terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Ribeirão Preto: Sede da 11ª Reunião do Fórum Paulista de Juventude

A história de Ribeirão Preto foi construída com os frutos da terra. O primeiro fruto cultivado na terra roxa e que fez da cidade uma capital do mundo, foi o café.

Tudo começou com os mineiros, desbravadores dessa região e que praticavam uma agricultura de subsistência, por volta de 1811. Depois, já estabelecidos como fazendeiros, eles foram os doadores das terras para a criação do patrimônio de São Sebastião com a finalidade de manter uma capela em honra do santo e, assim, cumprir as exigências da Lei da Terra para legalizar suas propriedades.

A história de Ribeirão Preto, em 1845, conta que foi feita a primeira de muitas doações. Em 19 de junho de 1856 foram lavradas as escrituras e demarcado o patrimônio da Igreja. A data é considerada como a da fundação do município, segundo a Lei Municipal 386, de 24/12/1954.

O nome Ribeirão Preto veio do córrego que atravessava o então povoado, chamado de Preto. E São Sebastião, o santo venerado pelos primeiros habitantes, tornou-se padroeiro do município.




Capital do Café

A história de Ribeirão Preto conta sobre a produção do café: A produção de café  foi a primeira atividade agrícola intensiva de Ribeirão Preto, introduzida por famílias de fazendeiros que vieram de outras regiões. Ribeirão Preto era uma nova e potencial frente agrícola com terra de qualidade e clima apropriado. As lavouras começaram a ser plantadas em 1870. Em  1900, o café produzido no município era conhecido principalmente na Europa. A espécie predominante por aqui foi o bourbon.

A cafeicultura foi responsável pelo grande desenvolvimento experimentado pela cidade que tornou-se a Capital Mundial do Café.

A demanda por mão de obra fez de Ribeirão Preto o destino de imigrantes italianos, japoneses, alemães, entre tantos. Também motivou a vinda da Estação Companhia Mogiana de Estrada de Ferro, em 1883, para o transporte de imigrantes desde o litoral e, na volta, escoar a produção agrícola.

O café impulsionou o progresso econômico da cidade que viveu anos de glória. Mas a crise econômica mundial de 1929 encerrou a fase próspera do café na região. Outro ciclo econômico surgiu. As terras foram ocupadas com culturas, como o algodão e frutas. E, aos poucos, a cana-de-açúcar foi reintroduzida.

Capital do Chopp

A água foi o ingrediente principal do produto que iria projetar Ribeirão Preto novamente no cenário nacional.

Antes da crise do café, a cidade já começara a se industrializar. Em 1910, é instalada a Companhia Cervejaria Paulista. A fábrica também inaugurou a Choperia Pinguim, frequentada pela elite do café e que continua uma atração para os visitantes até os dias de hoje.

O chopp da cidade ficou famoso dentre a história de Ribeirão Preto por utilizar a pura água do Aquífero Guarani. Atualmente, as cervejarias artesanais, que surgiram nos últimos anos após o fechamento da fábrica, também utilizam a puríssima água do manancial subterrâneo que abastece a cidade conferindo qualidade ao produto e mantendo a tradição cervejeira na cidade.

Capital do Açúcar e Álcool

O declínio do café permitiu o plantio de outras culturas, em especial da cana-de-açúcar, que retomava o seu posto de líder na agricultura nacional. Na região de Ribeirão Preto, os imigrantes compravam as terras do café e tornavam-se os novos grandes proprietários. Na década de 40, essa já era a principal cultura em alguns municípios da região, como Sertãozinho. Após 1960, a região era um “mar de cana” e transformada na maior produtora mundial de cana-de-açúcar.

Mudanças nos relacionamentos comerciais entre vários países beneficiaram o Brasil que passou a incentivar o setor visando o mercado externo. Foi criado o Pró Álcool – Programa Nacional do Álcool (que durou de 1975 a 1989) que incentivou o uso do álcool anidro como aditivo à gasolina. Surgiram destilarias e usinas para o beneficiamento da cana, e o setor se capitalizou. Atualmente, existem 58 usinas produtoras de açúcar e álcool na região, que vendem para o mercado interno e externo.

A história de Ribeirão Preto não para por aí!

Califórnia Brasileira

A história de Ribeirão Preto diz que a liderança reconquistada com a ascensão do açúcar e do álcool no mercado mundial, e sendo a região maior produtora nacional, a capital do nordeste paulista experimentou o crescimento em outros setores da economia. As receitas do agronegócio convergiram para as cidades da região, em especial para Ribeirão Preto, promovendo prosperidade. Ribeirão desenvolveu drasticamente o comércio e a prestação de serviços tornando-se um centro de atração na região.

Dentro de a história de Ribeirão Preto. A denominação “Califórnia Brasileira” à região surgiu na década de 80, no relato de um jornalista do Jornal do Brasil, Ricardo Kotscho, enviado para uma reportagem especial sobre os efeitos da indústria do açúcar e do álcool na vida econômica dessas cidades. A região estava se transformando no maior centro produtor do mundo com mudanças marcantes na paisagem rural e urbana de Ribeirão Preto e suas vizinhas.

sábado, 10 de maio de 2014

Conheça Eldorado sede da 10ª Reunião do Fórum Paulista de Juventude

Eldorado é o 4º maior município paulista, com mais 70% da sua área coberta por Mata Atlântica intacta, em excelente estado de conservação. O município fez parte do primeiro ciclo do outro do país, no início do século XVII, ainda com o antigo nome de Xiririca (palavra indígena que significa águas correntes). Tornou-se município em 10 de março de 1842. 

A Estância Turística de Eldorado está sul do Estado de SP, no Vale do Ribeira, região apelidada de “Amazônia Paulista” pelo naturalista, botânico e geólogo português Manoel Pio Correa, em visita científica por voltado dos anos de 1920. O “Vale” é reconhecido pela UNESCO como “Patrimônio Natural da Humanidade”, desde fevereiro de 1993. 

Francisca Julia 
Eldorado foi também berço de Francisca Julia, apontada como a maior poetisa parnasiana do Brasil, e de vários outros escritores. 

Curiosidade 
Em 1948 o nome Xiririca foi substituído por Eldorado em alusão ao período de exploração do ouro. 
Foi uma das primeiras cidades paulista a dispor de energia elétrica, gerada através de usina própria, a qual operou de 1926 a 1962. 

Fato Histórico 
Em 1970 a cidade foi surpreendida com a passagem do guerrilheiro Carlos Lamarca, líder da Vanguarda Popular Revolucionária, a qual lutava contra o regime da ditadura militar. 

A Estância 
Em 1º de agosto de 1995 teve seu potencial turístico reconhecido e foi elevada a categoria de Estância Turística. 

Hoje 
Eldorado luta para retomar o seu crescimento, com o desafio de aliar o desenvolvimento econômico às questões socioambientais, construindo um futuro onde as próximas gerações possam desfrutar de seus recursos naturais e sustentáveis. 

Texto retirado do site da prefeitura de Eldorado

terça-feira, 22 de abril de 2014

COMJUV publica nota sobre a Coordenadoria Municipal de Juventude

Na manhã da última quinta-feira, 17, o Comjuv – Conselho Municipal de Juventude realizou a 22ª reunião ordinária. O encontro teve como pauta a efetivação da Coordenadoria Especial de Políticas da Juventude, órgão ligada a Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Juventude. 

Na oportunidade, foi aprovada uma nota pública sobre o tema em que pede aos poderes – executivo e legislativo maior celeridade e engajamento para que possam efetivar esse importante espaço de diálogo e construção das Políticas Públicas de Juventude. 

Segundo o presidente, Ricardo Faria, a discussão vem sendo travada há meses dentro do Comjuv. “Desde a reativação do conselho nós buscamos manter um diálogo com o executivo para que eles possam efetivar o mais rápido possível esse espaço”, disse. 

No próximo mês o Conselho Municipal de Juventude promoverá um encontro com os vereadores para expor o porque de constituir mais esta importante esfera de construção das Políticas Públicas de Juventude.

Para Faria, este é o momento de se efetivar a Coordenadoria Especial de Políticas da Juventude, pois, tanto no Brasil como em Penápolis vivemos o chamado bônus demográfico. “São mais de 14 mil jovens no município e entendemos que se não investir na juventude, nós nunca iremos sair do ostracismo econômico e social”, salienta. 

O Conselho baseasse no Estatuto da Juventude sancionado pela Presidente Dilma Rousseff em agosto de 2013. Segundo Faria, o documento estabelece os direitos e as diretrizes na implantação das Políticas Públicas de Juventude nos municípios brasileiros. “O nosso embasamento é no art. 6 do Estatuto que versa sobre a definição de um órgão específico de juventude pelos poderes públicos municipais e estaduais”, conclui. 

Comunicação | COMJUV

Confira a nota na Íntegra:

NOTA PÚBLICA DO CONSELHO MUNICIPAL DE JUVENTUDE 
SOBRE A EFETIVAÇÃO DA COORDENADORIA MUNICIPAL DE JUVENTUDE

População Penapolense, 

       O tempo é veloz, parece que faz pouco tempo, porém, foi no dia 13 de dezembro de 2005, que jovens da nossa cidade comemoraram um momento onde se vislumbrou uma maior celeridade no enfrentamento aos desafios institucionais relacionados a juventude. Uma data marcante onde foi dado um passo importante para construção e efetivação de políticas públicas de juventude no município de Penápolis. 
       Foi através da Lei nº 1368/2005, posteriormente alterada pela Lei nº 1819/2012, que a cidade de forma pioneira instituía o Conselho Municipal de Juventude e apontava no sentido de seguir os caminhos propostos pelo governo brasileiro que apenas alguns meses antes instituíam o Conselho Nacional de Juventude, a Secretaria Nacional de Juventude e o Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem), iniciando assim um ciclo sobre uma temática ainda nova, porém imprescindível para o  desenvolvimento do país.
       Dentre os vários pontos da Lei que é extremamente avançada diante das demais que possuímos conhecimento e que versa para além da composição, das atribuições e das competências do Conselho Municipal de Juventude e cria em seu artigo 13º a Coordenadoria Especial de Políticas da Juventude, órgão que tem como finalidade: 

I - Implementar e fomentar o Conselho Municipal de Juventude;

II - Propor e executar políticas públicas específicas para os jovens, em articulação com os órgãos da Administração Pública Municipal em matéria de competência setorial;

III - Ampliar o acesso da juventude a todas as iniciativas da sociedade, estimulando a responsabilidade e o exercício pleno da cidadania;

IV - Articular e coordenar na administração municipal a execução das ações e projetos vinculados à juventude. 
       
       Há anos, realizamos junto ao poder público municipal o debate acerca da importância de se efetivar a Coordenadoria com o intuito de fortalecer a agenda municipal sobre o tema e garantir o mínimo de transversalidade nas políticas públicas já existentes, de forma a buscar sua melhora e aprimoramento. 
       Somos cientes que nosso município é carente de recursos se comparado com outras realidades, porém esse argumento não se sustenta, pois sem investir na juventude que é a célula motora de qualquer sociedade, jamais vamos conseguir sair do ostracismo econômico e social. É necessário disponibilizar os instrumentos para que nossos jovens tenham a possibilidade de buscar conhecimento e a partir de ações inovadoras elevarmos nossa cidade nos mais diversos contextos: politico, social, econômico, cultural, ambiental.
       Este Conselho por sua vez, tem realizado seu papel de travar esse debate e não se furtou de construir e participar de momentos que possibilitaram que a cidade esteja dentre as que possuem uma grande influência no contexto das Políticas Públicas de Juventude em nível nacional.
       Ao longo do tempo a cidade com apoio deste conselho realizou duas Conferências Municipal de Juventude, que contou com ampla participação juvenil, além de sediar uma reunião do Fórum Paulista de Juventude. 
       Neste sentido, a própria juventude expressou seu desejo de ver efetivado esse espaço, inclusive com propostas específicas como esta aprovada pelos jovens na 2ª Conferência Municipal de Juventude, realizada em setembro de 2011, que diz:
“Proposta 19 – [...] Para efetivar a construção das PPJ´s no município necessita-se da criação do cargo de coordenador da Coordenadora Especial de Políticas da Juventude, para que este possa pensar e executar as políticas de juventude em Penápolis, dialogando com as outras Secretarias e atuar junto ao Conselho Municipal de Juventude”. 
       Desde a criação do nosso Conselho, muita coisa já aconteceu entre as quais destacamos a Emenda Constitucional 65, que inseriu a juventude na Constituição Federal e a nossa maior vitória até aqui, quando da aprovação pelo Congresso Nacional e posterior sanção presidencial do Estatuto da Juventude, documento este que estabelece direitos aos jovens e diretrizes para a eficácia na implantação das Políticas Públicas de Juventude, bem como, dispõe sobre a criação do Sistema Nacional de Juventude.
        Conforme descrito no Estatuto da Juventude em seu artigo 6º 
       
São diretrizes da interlocução institucional juvenil:
I - a definição de órgão governamental específico para a gestão das políticas públicas de juventude;

II - o incentivo à criação de conselhos de juventude em todos os entes da Federação.
      Diante dos fatos apresentados, e pela importância que Penápolis adquiriu nacionalmente, pela relevância que possui nossa juventude e pelo futuro que a nossa cidade merece entendemos que chegou a hora de darmos mais um imprescindível passo na efetivação das Políticas Públicas de Juventude no município de Penápolis. 
       
       Ao Executivo
       Solicitamos que promova a imediata efetivação da Coordenadoria Especial de Políticas da Juventude, órgão transversal, de diálogo, articulação e desenvolvimento de políticas públicas; 
       
       Ao Legislativo
       Solicitamos que dê total apoio a administração municipal na efetivação da Coordenadoria Especial de Políticas da Juventude e aprimore seus mecanismos de acompanhamento e fiscalização;
       
       À juventude;
       Conclamamos a participação nas atividades do Conselho Municipal de Juventude, a fim de debater o tema, fortalecer o controle social e divulgar ainda mais a importância da efetivação da Coordenadoria Especial de Políticas da juventude. 

       Penápolis, 22 de abril de 2014. 
       
       CONSELHO MUNICIPAL DA JUVENTUDE

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Carta Convite da 9ª Reunião do Fórum Paulista de Juventude

Conheça São José dos Campos sede da 9ª Reunião do Fórum Paulista de Juventude

A harmonia entre cultura, tradição e tecnologia. 

São José dos Campos uma cidade que une cultura, tradição e tecnologia. No núcleo urbano estão localizados institutos federais de pesquisa científica, empresas de tecnologia de ponta, prédios de arquitetura arrojada, universidades, faculdades e centros de formação de mão de obra qualificada. Por outro lado, a zona rural concentra quase 70% do território do município, boa parte em áreas de proteção ambiental.

É o principal município da Região Metropolitana do Vale do Paraíba e o mais importante polo aeronáutico e aeroespacial da América Latina. A população também preserva a cultura local, influenciada pela história dos bandeirantes, que traçaram pela região os caminhos rumo ao ouro das Minas Gerais, e dos tropeiros que vinham do sul do estado vizinho. Hospitaleira, a cidade recebe bem os migrantes de todas as partes, muitos dos quais participam do crescimento local.

Localizada estrategicamente entre São Paulo e Rio de Janeiro e ligada por modernas rodovias e pelo aeroporto, a cidade está bem próxima das praias, da região serrana e de outros destinos turísticos do vale. Entre uma ou duas horas de carro, é possível chegar a Ubatuba, Campos do Jordão ou Aparecida, onde fica a Basílica Nacional, maior santuário mariano do mundo.

É destaque no país devido ao potencial de negócios, fator que impulsiona investimentos na área de hotelaria, comércio e serviços. Isso se verifica no enorme fluxo de pessoas que diariamente procuram São José em visitas a shoppings, polos industriais e tecnológicos e centros educacionais técnicos ou de nível superior.

Aqui o desenvolvimento tecnológico e industrial está em harmonia com a natureza, com parques em todos os cantos, praças nos bairros e ruas arborizadas. O destaque é São Francisco Xavier, que tem uma paisagem verde preservada e vista panorâmica das cidades vizinhas, em meio a um relevo de montanhas e vales na Serra da Mantiqueira.

Por causa da importância no cenário nacional, São José dos Campos está no catálogo das cidades candidatas a subsedes de delegações que vão participar dos três maiores eventos esportivos internacionais, que serão realizados no Brasil em 2014 (Copa do Mundo) e 2016 (Jogos Olímpicos e Paralimpíada do Rio).

Os primeiros moradores

As origens de São José dos Campos remontam ao final do século 16, quando se formou a Aldeia do Rio Comprido, uma fazenda jesuítica que usava a atividade pecuarista para evitar incursões de bandeirantes. Porém, em 10 de setembro de 1611, a lei que regulamentava os aldeamentos indígenas por parte dos religiosos fez com que os jesuítas fossem expulsos e os aldeãos espalhados.

Os jesuítas voltaram anos mais tarde, estabelecendo-se em uma planície a 15 quilômetros de distância, onde hoje está a Igreja Matriz de São José, no centro. Este núcleo, que deu origem à cidade.

De aldeia à vila

Em 1759, os jesuítas foram expulsos do Brasil, e todas as posses da ordem confiscadas por Portugal. Na mesma época, Luis Antonio de Souza Botelho Mourão, conhecido como Morgado de Mateus, assumiu o governo de São Paulo, com a incumbência de reerguer a capitania, mera coadjuvante num cenário em que Minas Gerais se destacava pela atividade mineradora. Uma das primeiras providências foi elevar à categoria de vila diversas aldeias, entre elas São José, com o objetivo de aumentar a arrecadação provincial.

Mesmo antes de se tornar freguesia, a aldeia foi transformada em vila em 27 de julho de 1767 com o nome de São José do Paraíba. Foram erguidos o pelourinho e a Câmara Municipal, símbolos que caracterizavam a nova condição. Entretanto, a emancipação política não trouxe grandes benefícios até meados do século 19, quando o município passou a exibir sinais de crescimento econômico, graças à expressiva produção de algodão, exportado para a indústria têxtil inglesa.

Fase sanatorial

Depois de ocupar posição periférica no período áureo do café no Vale do Paraíba, São José dos Campos ganhou destaque nacional na chamada fase sanatorial, quando inúmeros doentes procuravam o clima da cidade em busca de cura para a tuberculose.

Em 1924 foi inaugurado o Sanatório Vicentina Aranha, o maior do país. Somente em 1935, com os investimentos do governo de Getúlio Vargas e a transformação do município em estância climatérica e hidromineral, o município pôde investir em infraestrutura, principalmente na área de saneamento básico, que no futuro viria a ser um trunfo a mais para a atração de investimentos destinados ao desenvolvimento industrial.

Entre 1935 a 1958, a cidade foi administrada por prefeitos sanitaristas, nomeados pelo governo estadual. A autonomia para eleger o prefeito foi perdida em 1967, durante o regime militar, e reconquistada em 1978.

Indústrias e centro de compras

O processo de industrialização da de São José dos Campos tomou impulso a partir da instalação, em 1950, do então Centro Técnico Aeroespacial (CTA) - hoje Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) - e inauguração da Via Dutra, em 1951. Nas décadas seguintes, com a consolidação da economia industrial, a cidade apresentou crescimento demográfico expressivo, que também acelerou o processo de urbanização.

Nos anos 90 e início do século 21, São José dos Campos passou por um importante incremento no setor terciário. A cidade é um centro regional de compras e serviços, com atendimento a aproximadamente 2 milhões de habitantes do Vale do Paraíba e sul de Minas Gerais.

domingo, 10 de fevereiro de 2013

São Joaquim da Barra será sede da 8ª edição do Fórum Paulista de Juventude


Vista área da cidade de São Joaquim da Barra 
O município de São Joaquim da Barra, situada a 396 km da capital paulista, na região administrativa de Franca, será a cidade-sede da 8ª Reunião do Fórum Paulista de Juventude. 
A reunião será entre os dias 15 e 17 de março e terá toda a estrutura que é exigente a cidade escolhida, como: Alojamento e Alimentação para todos os participantes. 
O tema será definido ainda esta semana e, em breve também abrirá as inscrições. 
Saiba um pouco da história da cidade que tem como filhos ilustres Rolando Boldrin e Ana Maria Braga.
Rolando Boldrin - Filho Ilustre
História
O município já se chamou Jussara, São Joaquim de Oiçaí, São Joaquim de Nuporanga, Capão do Meio e São Joaquim, acrescentou-se da Barra ao nome por causa do córrego da Barra divisor dos municípios de Ipuã e São Joaquim da Barra. Pouso habitual de viajantes e tropeiros no percurso entre Ipuã e Nuporanga.
O município surgiu no início do século XIX, devido ao êxodo dos moradores do sul da Província de Minas Gerais, atraídos pela riqueza da terra, pelo clima agradável e boas aguadas. Nascia o povoado de São Joaquim quase 100 anos depois disto, em 1898. Trilhos da Companhia Mogiana e da primeira casa de comércio na estrada que ligava Batatais e Nuporanga a Sant’Ana dos Olhos d’Água(hoje Ipuã) foram motivos do crescimento do município.
Moradores entre os quais Manoel Gouveia de Lima e seu irmão João Miguel de Lima, João Batista da Silveira e Francisco de Lima,espalhados pelas beiras de córregos e riachos sentiram a necessidade de maior convívio social e organizaram uma comissão para obter fundos e adquirir algumas terras que constituíssem patrimônio de uma povoação. José Esteves de Lima arrematou em leilão público, na comarca de Nuporanga, em 21 de janeiro de 1895, uma área situada na fazenda “São Joaquim”.
Um dos desbravadores está o grande e abastado fazendeiro, criador de gado e capitalista, Francisco Garcia Borges que com sua contribuição, fundaram a primeira capela no então criado povoado. Nascido em 1844 em uma abastada e tradicional família de proprietários de terra , pertenciam a chamada "aristocracia rural cafeeira". Formavam o topo da elite do Império, tendo sua família ajudado mesmo a financiar as despesas do Brasil com a Guerra do Paraguai. Financiou os estudos de várias crianças da região. Aprendeu francês e piano com a mãe, a portuguesa Theodora Ferreira. De alcunha "Coronel Chico Lucas" , altíssimo, muito claro, longa cabeleira caída sobre os ombros e brancos desde jovem, olhos conspícuos e oblongos, próprios da raça, tinha qualquer coisa das figuras do antigo testamento. O sobrenome Lucas ter-lhe-ia vindo do sobrenome paterno. Casou-se duas vezes. Do primeiro casamento teve 2 filhos, do segundo teve 10 filhos. Deixou numerosa descendência da qual exercia tremenda autoridade sobre até a idade adulta. Orgulhoso do nome e do prestígio de sua família, defendia-a de todos. Depois de uma briga, matou um juiz local e toda sua família para não ter retaliação, por terem invadido sua fazenda e ofendido moralmente a honra dos Garcia Borges. Vivia de juros, concentrava todo seu interesse no dinheiro. Tinha a obsessão da posse. Francisco Borges era conhecido por ser extremamente irascível, temperamento típico da sua raça. Em 1888, quando ouve a abolição da escravatura, possuía no total 870 escravos, dos quais 70% eram homens e 60% africanos. Grande escravocrata, não concordou com a abolição, pois não aceitara perder escravos sem ser indenizado, já que a abolição lhe traria uma perda econômica e financeira imensa. Depois disso, participou ativamente junto com outros fazendeiros a favor do regime republicano derrubando a monarquia do Império do Brasil. Com a morte do seu pai e fiel protetor em meados de 1885, Chico Lucas herdou uma imensa fortuna de 1.500 contos de réis e mais de 1 milhão de pés de cafés plantados. Hoje em dia os pesquisadores consideram R$ 75 milhões. Seu pai, Joaquin Lucas de Ribera Garcia Borges, oriundo de uma aristocrata família, transferiu-se para o Brasil onde foi um grande fazendeiro e capitalista. Diziam os relatos da época que seu pai era conhecido por sua altivez, pois a soberba era característica dos Borges que conseguiam o que queriam de um jeito ou de outro usando da influência e do dinheiro que dispunham; e de sempre impor sua vontade, caso fosse contrariado, logo puxava uma arma da cintura e resolvia a seu "modo". As coisas eram como eles impunham e pronto. Os membros dessa família possuíam um temperamento semelhante aos bárbaros. Bastava alguém se intrometer em seus caminhos, que de imediato eram atacados e mortos pelos mesmos. O poder e autonomia do seu pai era muito grande. Chegou a ponto de dizer para uma autoridade local: " No Brasil manda o imperador, nesta redondeza e nas minhas terras mando eu." Chico Lucas tinha laços de amizades com importantes figuras do império, como o barão Geraldo de Resende. Era um dos proprietários da Fazenda São Joaquim, localizado hoje na área que é a cidade de São Joaquim da Barra. Foi proprietário de 6 grandes fazendas distribuídas no Oeste Paulista e no sul de Minas Gerais com extensas plantações de café e criação de gado. Faleceu em julho de 1907 aos 55 anos de arteriosclerose generalizada na sede de sua fazenda deixando uma enorme fortuna a sua mulher, Marianna Francisca Rocha e aos 12 filhos no monte mor de 70 milhões de réis. Era um dos mais ricos e poderosos fazendeiros da região. Mas nem todo o poder, riqueza, terras e cafezais dos Lucas Garcia Borges foram suficientes para salvar a família da crise com a Grande Depressãode 1929. Encontra-se sepultado no cemitério de São Joaquim da Barra ao lado de sua mulher. Seus descendentes passaram assinar Borges. No Livro do Dr. Antônio de Almeida Prado, pág.68, há citações sobre a vida deste grande desbravador.
30 de maio de 1898, José Esteves de Lima sua mulher Maria Theodora da Conceição assinaram a escritura de doação para o patrimônio de uma capela de São Joaquim. Inúmeras pessoas chegaram então de territórios vizinhos ou distantes, entre elas italianos, espanhóis e portugueses.
Em 1901, começou a construção da primeira capela que teve como padroeiro, São Joaquim e o Distrito de São Joaquim foi criado pela Lei Estadual nº 859, de 6 de dezembro de 1902.
Em 19 de dezembro de 1906 foi levado a categoria de vila pela lei nº 1038. Criado o município pela lei estadual nº 1588 de 16 de dezembro de 1917, com território desmembrado de Orlândia, elevando sua sede à categoria de cidade.
Em 30 de novembro de 1944, pelo Decreto Lei Estadual nº 14374, o nome foi mudado para São Joaquim da Barra.
Informações: Wikipédia

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Inscrições Abertas para a 7ª edição do Fórum Paulista de Juventude

Entre os dias 15 e 16 de dezembro Sud Mennucci será palco da 7º Edição do Fórum Paulista de Juventude. A ideia central do Fórum é criar uma rede de referência para aqueles que trabalham com a juventude em todo o Estado de São Paulo. O objetivo é que ele seja um espaço para compartilhar diferentes realidades, experiências, desafios, necessidades e sucessos nas ações e iniciativas de juventude.

Este espaço possibilita refletir sobre as diferenças e potencialidades de cada região do Estado no trabalho com a juventude.
Tendo como tema Web Cidadania: as novas ferramentas e desafios de uma juventude protagonista, esta 7a reunião do Fórum, responderá como os meios digitais tem potencializado o protagonismo da Juventude, além de serem previstos debates de acordo com as necessidades da juventude do Estado.
Sabendo de tudo isso, você irá ficar de fora?
Corra para fazer suas inscrições!